sábado, 3 de julho de 2010

Alguns esquemas táticos criados para Copas do Mundo


Esquemas táticos
  • Campeão olímpico em 1952, o técnico húngaro Gusztav Sebes criou um sistema revolucionário, no qual os atacantes não tinham posição fixa. Mesmo assim, a Hungria perdeu na final, em 54, para a Alemanha.
  • Em 1974, o esquema da Holanda parecia uma versão melhorada daquele usado pela Hungria 20 anos antes. A técnica ganhou o nome de "Carrossel Holandês", porque os jogadores não tinham posições fixas e circulavam pelo campo. Outro apelido da seleção holandesa é "Laranja Mecânica", porque, além da cor da camisa, faz referência ao livro homônimo de Anthony Burgess — que virou filme através do diretor Stanley Kubrick.
  • Em 1986 surgiu a primeira grande mudança tática depois da Copa de 1974. A Dinamarca, dirigida pelo técnico alemão Sepp Piontek, usou o esquema adotado na Eurocopa de 1984: 3-5-2. A lógica do treinador era simples: três zagueiros bastam para cuidar de dois atacantes. O país teve um início arrasador. Chamada de "Dinamáquina", venceu a Alemanha, a Escócia e o Uruguai. Mas a emperrou nas oitavas de final, perdendo da Espanha por 5 a 1.
  • Em 1990, o sistema 3-5-2 foi adotado pela maioria das seleções que foram à Copa, inclusive pelo Brasil e pela Alemanha, campeã do Mundial.

Nenhum comentário: