quinta-feira, 27 de maio de 2010

A rainha participou da inauguração do Masp, em 1968


Masp
  • O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), hoje o principal do Brasil e da América Latina, ocupava o segundo andar do edifício dos "Diários Associados" no centro de São Paulo, sob a administração do jornalista e empresário que dá nome ao museu.
  • Assis Chateaubriand, conhecido como Chatô, valia-se de influências sociais e políticas para adquirir quadros e esculturas de artistas consagrados. Conta-se que chegava a ameaçar os empresários e socialites que se recusavam a colaborar. Um deles, Oscar Flues, sobreviveu a um ataque de pistoleiros que teriam sido contratados por Chatô. Após a Segunda Guerra Mundial, obras-primas podiam ser compradas, principalmente na Europa, a preços relativamente baixos.
  • Antes de se mudar para a avenida Paulista, o Masp quase foi para as instalações onde hoje fica o Museu de Arte Brasileira, na Faap. A arquiteta Lina Bo Bardi, responsável pelo acordo, decidiu rompê-lo porque não queria que peças de menor importância fossem incorporadas ao acervo do Masp.
  • Em 7 de novembro de 1968, o Masp passou para a sede atual, na avenida Paulista, numa área de 5 mil metros quadrados com o maior vão livre em concreto das Américas. O vão tem 74 metros por 8 de altura. O projeto do Masp é da arquiteta Lina Bo Bardi, que fez o vão-livre para que a vista do centro da cidade não fosse perdida. A rainha da Inglaterra, Elizabeth II, participou da inauguração. O maior idealizador do Masp, Assis Chateaubriand, não viu a nova sede — morreu em 4 de abril de 1968.
  • O acervo do museu possui cerca de 5.300 obras, de peças arqueológicas até a arte moderna do século XX, num valor estimado em 1 bilhão de dólares. O Masp tem obras de Renoir, Degas, Manet, Monet, Van Gogh, Velásquez, Goya, entre outros mestres.

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