Preço do Conhecimento Desfrutava a harmonia Que minha vida seguia Um tempo farto demais... E em constante alegria Displicente eu dizia: -Não me entristeço jamais! Sorria a tudo que via A cada vã fantasia Herança de meus ancestrais... Afoito o coração me batia E displicente eu dizia:-Não me entristeço jamais! Caminhei por cada via Que pela frente surgia Querendo sempre andar mais... Assim o tempo corria E displicente eu dizia: -Não me entristeço jamais! Eu vivi com ousadia De tudo em tudo incutia Belezas sempre imortais... E nos meus olhos ardia A frase que eu repetia: -Não me entristeço jamais! Súbito, num belo dia Uma angústia tardia Surgiu em fracos sinais... Aos poucos eu conhecia A dúvida, quando dizia: -Não me entristeço jamais. Tanto já me consumia Essa dor que me doía Sintomas quase fatais... Numa espantosa agonia Atônita, eu quase gemia: - Alegrar-me...nunca, jamais!!! |
[Priscila de Loureiro Coelho] |
sábado, 15 de maio de 2010
VALE A PENA LER
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário